Ricardo Moura iniciou da melhor maneira o campeonato nacional de ralis, ao impor-se no Rali Serras de Fafe. O piloto açoriano, que dominou a prova da Demoporto desde o início.
Fonte: PTJornal
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Moura nunca permitiu grandes veleidades aos adversários dando sequência este sábado à superioridade evidenciada nas duas classificativas de sexta-feiram, ainda que se tenha imposto em três das especiais das dez disputadas neste segundo dia.
Um furo lento no começo da tirada fez com que o ex-campeão nacional refreasse o seu ímpeto, mas permitiu-lhe gerir a vantagem sobre Miguel Campos, que ao longo da jornada solidificou a segunda posição da classificação geral, acabando o rali a mais de 25 segundos do vencedor.
O piloto de Famalicão foi-se adaptando ao Peugeot 208 T16, apesar dos meses de inatividade, e foi mesmo o mais veloz no quinto troço, conseguindo tirar partido do furo sofrido por João Barros na primeira especial do dia.
É certo que o piloto de Paredes se impôs em cinco especiais, mas o atraso sofrido de manhã apenas lhe permitiu terminar este primeiro rali do ano no último lugar do pódio.
No quarto posto terminou Pedro Meireles, a quem um pião na fase matinal o deixou na discussão do top cinco com Adruzilo Lopes. O campeão nacional conseguiria atingir o seu objetivo, ainda que se estivesse a adaptar ao Skoda Fabia S2000 que alugou para esta ocasião.
Já Adruzilo não teve rivais ao nível do grupo N, imiscuindo-se na luta pelos primeiros lugares, e fechando o top cinco, aproveitando os problemas sentidos por José Pedro Fontes na estreia do Citroën DS3 R5, apesar de ter sido o mais rápido na terceira especial.
Primeiro um toque fez com que o piloto portuense ficasse toda a manhã sem direção assistida no carros francês, que nunca mais ficou em condições, e Fontes ainda que vencendo o último troço acabou no sétimo lugar, atrás do regressado Paulo Meireles,
O piloto de Guimarães sentiu naturais dificuldades para se adaptar ao Ford Fiesta R5 que conduziu pontualmente nesta primeira prova do campeonato, num rali onde as duas rodas motrizes foram uma categoria muito disputada.
João Ruivo acabou por levar a melhor sobre Max Vatanen, mas o jovem finlandês – filho do ex-campeão do mundo Ari Vatanen – esteve brilhante aos comandos de um pequeno Ford Fiesta RC4, fechando o top dez na segunda posição dos R2.
Classificação final1.º Ricardo Moura/António Costa (Ford) 1h31m48,4s2.º Miguel Campos/Carlos Magalhães (Peugeot) + 25,3s3.º João Barros/Jorge Henriques (Ford) + 1m20,5s4.º Pedro Meireles/Mário Castro (Skoda) + 3m17,6s5.º Aduzilo Lopes/Vasco Ferreira (Subaru) + 3m42,5s6.º Paulo Meireles/Marcos Gonçalves (Ford) + 3m51,7s7.º José Pedro Fontes/Miguel Ramalho (Citroën) + 5m12,8s8.º Joaquim Alves/Pedro Alves (Skoda) + 7m00,2s9.º João Ruivo/António Magalhães (Renault) + 7m15,3s10.º Max Vatanen/Melinda Beuret (Ford) + 7m25,0s
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